Global Homeopathy Foundation

Apresentação

 Dr Paulo Moraes MD(UFSC-Brasil), FRACGP(Australia) 

Representando Dr Michael Kuzeff MBBS(Australia), GradDipAppSci, GradDipAppSci, (board of GHF-Australia)

Tradução por Marcia Regina Barreto Moraes (Florianópolis)

Hello

Ola colegas médicos Brasileiros,

Eu sou Dr Paulo Moraes, médico de familia em Melbourne, me foi pedido pelo Dr Michael Kuseff que eu descrevesse para vocês os objetivos da   Fundação de Homeopatia Global Austrália (Global Homeopathy Foundation Australia) – GHF AUSTRALIA no que diz respeito à investigação clínica em Homeopatia. Para ser mais preciso, GHF AUSTRALIAquer ver os médicos homeopatas constituindo uma forte organização de investigação clínica.

Embora existam muitos métodos que podem contribuir para a validação de tratamentos clínicos, o mais rigoroso e internamente válido para a demonstração da eficácia é o ensaio/estudo clínico controlado randomizado (ECR), fase III,  duplo-cego. Esta norma é exigida quando se quer  fornecer evidência incontestável de um efeito clínico.

EXPRESSE SEU INTERESSE (ESI)

REGISTRE SEU INTERESSE NO ESTUDO DE HOMEOPATIA

Este será o maior estudo de pesquisa clínica homeopática que já foi realizado, equivalente aos estudos da indústria farmacêutica mundial. Para expressar seu interesse (ESI) em participar nesta pesquisa homeopática, favor preencher e enviar o formulátio online abaixo.

     

    Objectives

    Objetivos da GHF AUSTRALIA

    Para entender a força dos objetivos da GHF AUSTRALIA quanto à investigação clínica, cabe conferir quatro pontos

    Primeiro, uma vez que esteja adequadamente prescrito, é necessário ter confiança no tratamento homeopático quanto a produzir os efeitos clínicos esperados.

    Se a homeopatia for tão eficaz quanto a crença dos médicos que a praticam, a prescrição homeopática adequada terá um maior efeito terapêutico.

    Segundo, entre todos os sistemas terapêuticos, a homeopatia é,  por excelência, aquele para a utilização doensaio/estudo clínico controlado randomizado (ECR), o duplo-cego. Há duas razões para isso. A primeira delas, a homeopatia pode fornecer clinicamente  medicamentos e controleseindistinguíveis de uma forma consistente e até superior à dos medicamentos convencionais. Esta característica  é crucial para o desenho do ECR. Por sua vez, os demais produtos farmacêuticos podem apresentar dificuldades no duplo-cego devido à natureza dos compostos e métodos de administração.

    A segunda razão refere-se à diretriz dada pelo tratamento  homeopático ser individualizada, portanto, considera-se um engano o teste para um remédio específico, apenas para a doença e seus sintomas físicos.  Em um estudo clínico, se cada paciente recebe toda vez o mesmo tratamento, independente do diagnóstico médico individualizado, o medicamento será um simillimum ou, pelo menos, um similar a este.  Se o homeopata administra um simillimum ouum similar, então este aguarda por um efeito clínico independente do diagnóstico médico.  Embora se possamobservar efeitos positivos de complexos homeopáticos,  existem efeitos impressionates que são muito consistentequando se utiliza o princípio simillimum.

    Terceiro, é importante estimar o grande impacto de uma amostra de dimensão máxima em ensaios controlados para identificar efeitos clínicos, e se o aparecimento deles ocorre.

    Deve ser entendido que se tivermos um estudo de Prospectiva Randomizada Controlada(PCR),  duplo-cego, com medicamentos e controles clinicamente indistinguíveis, dispondo de uma amostra de dimensão máxima, e caso haja uma diferença estatística significativa entre os grupos (controle e de experimentação/intervenção), então o efeito positivo será resultante de uma das intervenções, a menos que tal estudo, se for demonstrado posteriormente, não possa ser reproduzido. Logo, se o estudo demonstrar ser independentemente reprodutível, o efeito(resultado) decorrerá da intervenção.

    A razão de se lidar com amostras de dimensões amplas é seu ajuste de variáveis de confusão conhecidas e desconhecidas,  isso faz com que sejam evitados a heterogeneidade amostral e o risco subsequente de resultados falso-positivos e falso-negativos.

    Quarto, os homeopatas precisam reconhecer o poder da comunidade.  Para criar uma grande instituição de investigação científica, tanto os profissionais como as suas práticas terão menos tempo e recursos financeiros disponíveis.  Quanto à questão financeira, este é um fato óbvio porque o mundo em que hoje vivemos passa por um momento de grande turbulência (com crises econômicas e sociais, e agora a pandemia do Corona-virus).

    Research

    à investigação científica

    Voltando à investigação científica, temos de considerar dois casos:   Índia e  Rússia.  Na Índia, existem aproximadamente 280.000 médicos homeopatas.  Se 0,5% desta população, ou seja, 1400 profissionais, constituir uma equipe de investigação, cada profissional teria apenas que selecionar um voluntário para um ensaio controlado randomizado (ECR), produzindo, assim, uma amostra de 1400 pacientes.  Tal amostra estaria dentro do intervalo típico do estudo clínico de fase III.  Por consequência, uma vasta rede de médicos poderia rapidamente aumentar a dimensão do ensaio. Por exemplo, se cada profissional admitisse 10 voluntários durante um determinado período, haveria uma amostra total de 14.000 pacientes.   No entanto, não há necessidade de trabalhar com um número tão elevado de indivíduos por amostra.

    No caso da Rússia (talvez semelhante no Brasil), há 15.000 profissionais de homeopatia.  Se 500 destes formassem uma rede própria, cada médico selecionaria apenas um voluntário por estudo de medicina homeopática individualizada para, então, produzir uma amostra de 500 indivíduos.   Dependendo do efeito da dimensão do estudo, poderá ser uma amostra muito satisfatória. Se esses profissionais selecionassem 10 voluntários durante um determinado período, a amostra da população seria, portanto, de 5000 indivíduos.

    Por meio de uma vasta rede de profissionais que pesquisam, é possível, portanto, desenvolver rapidamente estudos clínicos cujas amostras são de tamanho máximo, bem como produzir estudos clínicos cujos resultados sejam matematicamente muito rigorosos.

    A (Fundação de Homeopatia Global Austrália) GHF AUSTRALIA acredita que os protocolos iniciais dos ensaios clínicos devem ser simples e fáceis de executar, e devem ser conduzidos num curto espaço de tempo. Um bom exemplo é o tratamento de ansiedade. Neste caso, o questionário DASS-21 (Depression, Anxiety, and Stress Scale) pode ser usado como um teste para medir os níveis de depressão, ansiedade e estresse. O modelo criado pelo Professor Peter Lovibond, da Universidade de New South Wales (Austrália), foi   bem validado e traduzido para vários idiomas, incluindo o português.

    Os ensaios/estudos clínicos envolvem Fase 1 à Fase 4 e são padronizados internacionamente. São bem conhecidos pela comunidade médica/cientifica, em breve:

    Fase I, a avaliação da tolerância/segurança do medicamento, em um número restrito de voluntários sadios; a partir de resultados satisfatórios nesta primeira etapa.

    Fase II – onde são realizados testes em voluntários portadores da patologia, ainda em número restrito, para avaliar a eficácia terapêutica; o sucesso nesta fase permite que se passe à Fase III

    Fase III, onde são realizados estudos terapêuticos ampliados, para determinação do risco-benefício do tratamento.

    Na fase IV acompanha-se o produto já no mercado.

    A (Fundação Homeopatia Global Austrália) GHF Austrália espera a sua visita ao website em <www.ghfaustralia.org.au>. Ao clicar no link “Manifestação de interesse”, você poderá inserir os seus dados de contato e expressar seu eventual interesse em apoiar esta proposta para a realização de estudos clínicos controlados randomizados (PCR) de larga escala em Homeopatia.

    A fundação  também pretende organizar conferências on-line para aprofundar o debate dessas propostas e responder a perguntas. Estes eventos ocorrerão num futuro não muito distante quando os nossos protocolos iniciais estiverem disponíveis.
    Antes de concluir, quero agradecer a oportunidade de esclarecer estas questões relevantes para a estudos cientificos em Homeopatia. Finalmente agradeço ao Dr Kuzef por me oferecer a oportunidade para apresentar este video sobre GHF-Australia para circulação no Brasil.